Horta escolar no Ensino Médio

domingo, 20 de setembro de 2015

Daltonismo

Herança ligada ao sexo

Habitualmente, classificam-se os casos de herança relacionada com o sexo de acordo com a posição ocupada pelos genes, nos cromossomos sexuais. Para tanto, vamos dividi-los em regiões:
A porção homóloga do cromossomo X possui genes que têm correspondência com os genes da porção homóloga do cromossomo Y. Portanto, há genes alelos entre X e Y, nessas regiões. Os genes da porção heteróloga do cromossomo X não encontram correspondência com os genes da porção heteróloga do cromossomo Y. Logo, não há genes alelos nessas regiões, quando um cromossomo X se emparelha com um cromossomo Y.
Herança ligada ao sexo é aquela determinada por genes localizados na região heteróloga do cromossomo X. Como as mulheres possuem dois cromossomos X, elas têm duas dessas regiões. Já os homens, como possuem apenas um cromossomo X (pois são XY), têm apenas um de cada gene. Um gene recessivo presente no cromossomo X de um homem irá se manifestar, uma vez que não há um alelo dominante que impeça a sua expressão.
Na espécie humana. os principais exemplos de herança ligada ao sexo são:

Daltonismo
Trata-se da incapacidade relativa na distinção de certas cores que, na sua forma clássica, geralmente cria confusão entre o verde e o vermelho.
É um distúrbio causado por um gene recessivo localizado na porção heteróloga do cromossomo X, o gene Xd, enquanto o seu alelo dominante XD determina a visão normal.
A mulher de genótipo XDXd, embora possua um gene para o daltonismo, não manifesta a doença, pois se trata de um gene recessivo. Ela é chamada de portadora do gene para o daltonismo. O homem de genótipo XdY, apesar de ter o gene Xdem dose simples, manifesta a doença pela ausência do alelo dominante capaz de impedir a expressão do gene recessivo.
 
Genótipo
Fenótipo
XDXD
mulher normal
XDXd
mulher normal portadora
XdXd
mulher daltônica
XD Y
homem normal
Xd Y
homem daltônico

O homem XdY não é nem homozigoto ou heterozigoto: é hemizigoto recessivo, pois do par de genes ele só possui um. O homem de genótipo XDY é hemizigoto dominante.


Se você consegue distinguir perfeitamente o número 74 entre as bolinhas da figura acima,
então você não é daltônico.


Hemofilia

Hemofilia
É um distúrbio da coagulação sangüínea, em que falta o fator VIII, uma das proteínas envolvidas no processo, encontrado no plasma das pessoas normais. As pessoas hemofílicas têm uma tendência a apresentarem hemorragias graves depois de traumatismos banais, como um pequeno ferimento ou uma extração dentária. O tratamento da hemofilia consiste na administração do fator VIII purificado ou de derivados de sangue em que ele pode ser encontrado (transfusões de sangue ou de plasma). Pelo uso frequente de sangue e de derivados, os pacientes hemofílicos apresentam uma elevada incidência de AIDS e de hepatite tipo B, doenças transmitidas através dessas vias.



A hemofilia atinge cerca de 300.000 pessoas. É condicionada por um gene recessivo, representado por h, localizado no cromossomo X. É pouco freqüente o nascimento de mulheres hemofílicas, já que a mulher, para apresentar a doença , deve ser descendente de um hímen doente (XhY) e de uma mulher portadora (XHXh) ou hemofílica (XhXh). Como esse tipo de cruzamento é extremamente raro, acredita-se que praticamente inexistiriam mulheres hemofílicas. No entanto, já foram relatados casos de hemofílicas, contrariando assim a noção popular de que essas mulheres morreriam por hemorragia após a primeira menstruação (a interrupção do fluxo menstrual deve-se à contração dos vasos sanguíneos do endométrio, e não a coagulação do sangue).

domingo, 13 de setembro de 2015

A cor do pelo nos coelhos

http://www.planetabio.com/lei1.html

 Alelos múltiplos na determinação de um caráter


 Como sabemos, genes alelos são os que atuam na determinação de um mesmo caráter e estão presentes nos mesmo loci (plural de lócus, do latim, local) em cromossomos homólogos. Até agora, só estudamos casos em que só existiam dois tipos de alelos para uma dada característica (alelos simples), mas há caso em que mais de dois tipos de alelos estão presentes na determinação de um determinado caráter na população. Esse tipo de herança é conhecido como alelos múltiplos (ou polialelia).
apesar de poderem existir mais de dois alelos para a determinação de um determinado caráter, um indivíduo diplóide apresenta apenas um par de alelos para a determinação dessa característica, isto é, um alelo em cada lócus do cromossomo que constitui o par homólogo.
São bastante frequentes os casos de alelos múltiplos tanto em animais como em vegetais, mas são clássicos os exemplos de polialelia na determinação da cor da pelagem em coelhos e na determinação dos grupos sanguíneos do sistema ABO em humanos.
Um exemplo bem interessante e de fácil compreensão, é a determinação da pelagem em coelhos, onde podemos observar a manifestação genética de uma série com quatro genes alelos: o primeiro C, expressando a cor Aguti ou Selvagem; o segundo Cch, transmitindo a cor Chinchila; o terceiro Ch, representando a cor Himalaia; e o quarto alelo Ca, responsável pela cor Albina.

Sendo a relação de dominância → C > Cch > Ch > Ca

O gene C é dominante sobre todos os outros três, o Cchdominante em relação ao himalaia e ao albino, porém recessivo perante o aguti, e assim sucessivamente.



O quadro abaixo representa as combinações entre os alelos e os fenótipos resultantes.
Genótipo
Fenótipo
CC, C Cch, C Che C Ca
Selvagem ou aguti
CchCch, CchChe CchCa
Chinchila
ChCh e Ch Ca
Himalaia
CaCa
Albino

A diferença na cor da pelagem do coelho em relação à cor da semente das ervilhas é que agora temos mais genes diferentes atuando (4), em relação aos dois genes clássicos. No entanto, é fundamental saber a 1ª lei de Mendel continua sendo obedecida, isto é, para a determinação da cor da pelagem, o coelho terá dois dos quatro genes. A novidade é que o número de genótipos e fenótipos é maior quando comparado, por exemplo, com a cor da semente de ervilha.
O surgimento dos alelos múltiplos (polialelia) deve-se a uma das propriedades do material genético, que é a de sofrer mutações. Assim, acredita-se que a partir do gene C (aguti), por um erro acidental na duplicação do DNA, originou-se o gene Cch (chinchila). A existência de alelos múltiplos é interessante para a espécie, pois haverá maior variabilidade genética, possibilitando mais oportunidade para adaptação ao ambiente (seleção natural).


segunda-feira, 7 de setembro de 2015

Poríferos e Cnidários




Poríferos e Cnidários

http://www.planetabio.com/invertebrados1.html

https://youtu.be/bEFZe4Pk5_8

Atividades

1- Qual é o mais importante fator que limita a distribuição dos corais?

                  2- Em Hydrozoa, ocorre um fenômeno de “Alternância de Gerações” com as formas pólipo e medusa, que correspondem, respectivamente, às formas de reprodução:

          a) ambas assexuadas;
          b) assexuada e sexuada;
          c) ambas sexuadas;          d) sexuada e assexuada;          e) ambas, simultaneamente sexuada e assexuada.



       3- (PUC) As células de defesa, denominadas cnidoblastos ou cnidócitos, são observadas nos    animais:
           a) espongiários
           b) protozoários
          c) moluscos
          d) equinodermas
           e) n.d.a
4- Grande parte dos cnidários passa por dois estágios na vida: o de pólipo e de medusa. A respeito do ciclo de vida desses animais, marque a alternativa incorreta.
a) Os pólipos, na maioria das vezes, são sésseis, ou seja, ficam presos ao substrato.
b) As medusas geralmente são natantes.
c) Pólipos e medusas apresentam boca, porém não possuem ânus.
d) Apenas as medusas apresentam tentáculos.
e) Algumas espécies de pólipos são capazes de se mover pelo substrato.
5-Os poríferos são animais também conhecidos como esponjas por possuírem poros por todo corpo. Mas em qual ambiente podemos encontrar os poríferos?



domingo, 6 de setembro de 2015

Experiência: Cabo de guerra elétrico


Conteúdo: Cargas elétricas
Turma: 9° ano 2
Data: 03/09/2015
Professora: Jaqueline
Sabe aquela história de se divertir muito com pouco? Então, o nosso super cabo de guerra elétrico é um exemplo disso: não tem segredo pra fazer e divertir os alunos. Podendo assim  transmitir o conteúdo  cargas elétricas de uma maneira prática e divertida.
Modo de preparar
:Basta demarcar o campo de cada adversário com as fitas adesivas sobre a superfície plana e lisa, encher as bexigas e deitar a latinha. Aí é só esfregar a bexiga nos cabelos bem limpos e secos, causando bastante atrito, e usá-la para atrair a latinha para o seu lado. 
:


Explicação do Resultado:

 Aquele nosso já conhecido princípio de que os opostos se atraem. A bexiga “rouba” alguns elétrons dos cabelos quando é esfregada neles, ganhando carga negativa. Quando a aproximamos da latinha, os elétrons desta se afastam para o lado oposto, enquanto o lado mais próximo à bexiga ganha carga positiva. É essa diferença de cargas que torna possível a atração entre elas.